Colectivos pro-ferrocarril luchan a la desesperada por evitar el cierre de la estación-centro de Coimbra
A ESTRELA FERROVIÁRIA COIMBRÃ E OS NOVOS SERVIÇOS EXPRESSO METROPOLITANOS
Pelo
Movimento Cívico pela Estação Nova (Coimbra)
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Movimento Cívico pela Estação Nova (Coimbra)
Apesar do encerramento de alguns ramais, Coimbra é, ainda hoje, um caso notável em Portugal do que se costuma designar por “estrela ferroviária”. De facto, Coimbra é um centro fundamental da rede nacional ferroviária, sendo origem de vários serviços ferroviários regionais e urbanos (e daí a configuração de uma estrela). Não temos muitos casos destes em Portugal, ainda para mais numa cidade média. Compare-se, por exemplo, os casos de Braga ou Guimarães (autênticos “becos” ferroviários), ou de Setúbal.
Noutros países europeus, o caso da estrela ferroviária coimbrã é relativamente comum. Afinal, fora das grandes áreas metropolitanas, as cidades médias são os locais com melhor potencial enquanto centro difusor de serviços ferroviários, dada a sua densidade e estatuto de capitais regionais. É por isso que, em países como França, estas cidades-estrela têm estado no foco do planeamento de novas soluções de mobilidade ferroviária. Exemplo disso são os novos serviços SEM (Serviço Expresso Metropolitano) propostos para várias cidades médias. Estes serviços baseiam-se no RER parisiense (equivalente aos suburbanos de Lisboa), transpondo-o para a escala de uma capital regional com a adaptação dos já existentes serviços regionais. Dada a configuração da estrela, estas pequenas redes suburbanas, com várias linhas bem integradas e articuladas, podem assumir soluções de uma maior capacidade e frequência, dinamizando toda uma região. São condições fundamentais para a implementação destes serviços a integração tarifária, a intermodalidade e a proximidade das estações aos centros de atracção – desde logo, a existência de uma estação central.
É certo que estes SEM têm sido propostos para áreas urbanas de alguma dimensão, como Lille, Bordéus, Toulouse ou Nantes. Mas também já se apontam cidades médias mais pequenas como casos com potencial para redes deste tipo, nomeadamente Grenoble (aprox. 150 mil habitantes, 450 mil na região), Tours (140 mil, 300 mil na região), Rennes (200 mil, 450 mil na região), Dijon (150 mil, 380 mil na região) ou Angers (150 mil, 300 mil na região).
E Coimbra, cidade-estrela com 140 mil habitantes, centro de uma região de 460 mil? Uma cidade cuja estrela ferroviária tem ainda o privilégio raro em Portugal de ter como foco uma estação central? Coimbra encerra estações.
O potencial da estrela ferroviária coimbrã e da Estação Nova, o seu centro, têm sido ignorados há demasiado tempo, com prejuízo para a cidade e para a região. Até quando continuaremos agarrados a esta falta de visão atroz, que desconsidera e apouca o comboio regional e suburbano e se dá ao luxo de fechar estações centrais?
Noutros países europeus, o caso da estrela ferroviária coimbrã é relativamente comum. Afinal, fora das grandes áreas metropolitanas, as cidades médias são os locais com melhor potencial enquanto centro difusor de serviços ferroviários, dada a sua densidade e estatuto de capitais regionais. É por isso que, em países como França, estas cidades-estrela têm estado no foco do planeamento de novas soluções de mobilidade ferroviária. Exemplo disso são os novos serviços SEM (Serviço Expresso Metropolitano) propostos para várias cidades médias. Estes serviços baseiam-se no RER parisiense (equivalente aos suburbanos de Lisboa), transpondo-o para a escala de uma capital regional com a adaptação dos já existentes serviços regionais. Dada a configuração da estrela, estas pequenas redes suburbanas, com várias linhas bem integradas e articuladas, podem assumir soluções de uma maior capacidade e frequência, dinamizando toda uma região. São condições fundamentais para a implementação destes serviços a integração tarifária, a intermodalidade e a proximidade das estações aos centros de atracção – desde logo, a existência de uma estação central.
É certo que estes SEM têm sido propostos para áreas urbanas de alguma dimensão, como Lille, Bordéus, Toulouse ou Nantes. Mas também já se apontam cidades médias mais pequenas como casos com potencial para redes deste tipo, nomeadamente Grenoble (aprox. 150 mil habitantes, 450 mil na região), Tours (140 mil, 300 mil na região), Rennes (200 mil, 450 mil na região), Dijon (150 mil, 380 mil na região) ou Angers (150 mil, 300 mil na região).
E Coimbra, cidade-estrela com 140 mil habitantes, centro de uma região de 460 mil? Uma cidade cuja estrela ferroviária tem ainda o privilégio raro em Portugal de ter como foco uma estação central? Coimbra encerra estações.
O potencial da estrela ferroviária coimbrã e da Estação Nova, o seu centro, têm sido ignorados há demasiado tempo, com prejuízo para a cidade e para a região. Até quando continuaremos agarrados a esta falta de visão atroz, que desconsidera e apouca o comboio regional e suburbano e se dá ao luxo de fechar estações centrais?
O que defendem alguns políticos que falam da Área Metropolitana de Coimbra? O encerramento da "Estação Nova", a estação central de Coimbra, que serve anualmente 1,3 milhões de passageiros e de onde partem diariamente à volta de 100 comboios que ligam o centro de Coimbra a várias dessas cidades e vilas. É um mistério como pretenderão estruturar a área metropolitana. Será que estamos perante mais um fenómeno de dissonância cognitiva na área dos transportes a que alguns políticos conimbricenses nos vêm habituando?