Guerra de Ucránia) Braga demonstra solidariedade com a cidade irmã de Ivano-Frankivsk
Evento de apoio à luta do povo ucraniano
Braga demonstra solidariedade com a cidade irmã de Ivano-Frankivsk
Realizou-se
hoje, dia 23 de Setembro, no Centro de Juventude de Braga, uma sessão
em solidariedade com a Cidade ucraniana de Ivano-Frankivsk.
Esta
iniciativa foi organizada pelo Município de Braga, em parceria com a
Embaixada da Ucrânia em Portugal e a Associação Centro Social e Cultural
Luso-Ucraniana, com o objectivo de evocar a luta do povo ucraniano e
contribuir para ajudar a cidade irmã de Braga, Ivano-Frankivsk, a
ultrapassar este difícil período.
Nesta
sessão interveio Ruslan Martsinkiv, presidente do Município de
Ivano-Frankivsk (por videoconferência), Carla Sepúlveda, Vereadora da
Câmara Municipal
de Braga, o Cónego Roberto Rosmaninho, Inna Ohnivets, Embaixadora da
Ucrânia em Portugal, e ainda Vasyl Bundzyak, da Associação Centro Social
e Cultural Luso-Ucraniana.
Na
ocasião, Carla Sepúlveda referiu que Braga, que tem um acordo de
geminação com Ivano-Frankivsk, está totalmente solidária com a luta do
povo ucraniano.
“Da nossa parte continuaremos a dar todo o apoio possível para minorar o
sofrimento dos cidadãos ucranianos, nomeadamente ao nível da recepção e
integração dos refugiados que aqui pretendam instalar-se”, afirmou,
lembrando os cinco autocarros que se deslocaram
à fronteira da Ucrânia com a Polónia para transportar para a cidade os
cidadãos que pretendiam fugir da guerra.
A
vereadora elogiou ainda a capacidade que a sociedade civil tem
demonstrado para se juntar a esta missão. ”São várias as entidades que
nos têm ajudado
no transporte e integração destas pessoas, que são recebidas de braços
abertos em Braga. Destaco o sucesso da integração das crianças nas
Escolas do concelho, onde, quando necessário, dispõem de apoio
individualizado para que o processo seja o mais simples
e rápido possível ”.
Por seu turno, Ruslan Martsinkiv e Inna Ohnivets apelaram à continuação dos apoios dos países europeus à Ucrânia, destacando a importância dos mesmos para o país ter capacidade para defender a sua independência, apelando ainda os referendos que a Federação Russa vai promover nos territórios ocupados como ´provocações e uma violação da legislação ucraniana que não devem ser reconhecidos pela comunidade internacional´.