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Lamas de Mouro é uma antiga freguesia portuguesa do concelho de Melgaço, com 17,31 km² de área. Como freguesia foi extinta e agregada pela reorganização administrativa de 2012/2013, sendo o seu território integrado na União de Freguesias de Castro Laboreiro e Lamas de Mouro.
Situado em plena montanha, Lamas de Mouro dista cerca de dezoito quilómetros da sede do concelho de Melgaço. Confronta com São Paio, Roussas e Fiães, a norte, Gavieira (pertencente ao concelho de Arcos de Valdevez), a sul, Cubalhão e Parada do Monte, a poente, e Castro Laboreiro ainda a sudeste. Faz ainda fronteira com o rio Trancoso e o município raiano de Padrenda, pertencente à província galega de Ourense, a nascente.
É composta pelos seguintes lugares prin­cipais: Lugar de Cima, Touça, Igreja, Alcobaça, Gavião e Porto Ribeiro.
O Rio Mouro nasce nesta antiga freguesia.

Possuindo alguns vestígios de cultura dolménica e castreja, crê-se que o seu topónimo provém da designação do tipo de solos encontrados na região (lamas) e da sua posição estratégica, funcionando como segunda linha de defesa e fronteira, defendida primariamente pelo Castelo de Castro Laboreiro, durante a reconquista contra os "mouros".
No ano de 812, teve lugar no sítio de Vale de Mouro, junto ao rio Ornese, uma batalha em que lutou D. Bernardo del Carpio, parente e vassalo de D. Afonso Henriques, contra Ali-Aton, rei de Córdova, que caiu derrotado.

A antiga freguesia de S. João Baptista de Lamas de Mouro pertencia até 1855 ao extinto concelho de Valadares, passando a pertencer desde então ao concelho de Melgaço.

REPORTAJE GRÁFICO DE ARAÚJO MACEIRA