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O metroBus está a chegar ao Porto e vem acrescentar qualidade, rapidez e grande flexibilidade. Com o início das obras na Linha Boavista – Império, a partir de 31 de Janeiro, está reforçado o compromisso com a mobilidade verde assumido pela Metro do Porto na expansão da sua rede.

O novo modo de transporte combina a eficácia, pontualidade e fiabilidade já conhecidas do Metro com a flexibilidade e o conforto da última geração do autocarro ecológico. Alimentados a hidrogénio, os veículos do metroBus não produzem emissões poluentes, sendo um imenso contributo para a neutralidade carbónica e para o cumprimento das metas das Nações Unidas.

Com prioridade sobre todos os outros modos de transporte (através de um sistema de semaforização inteligente), um canal exclusivo (ou dedicado) e integrado no sistema de bilhética Andante, o metroBus do Porto está alinhado com a tendência de outras cidades europeias no que toca a mobilidade sustentável.

Além da Boavista – Império, a Metro do Porto vai igualmente executar a Linha Boavista – Anémona, em Matosinhos, um traçado ao longo de toda a extensão da Avenida da Boavista e depois ao longo da Praia Internacional e do Parque da Cidade, entre as rotundas do Castelo do Queijo e da Anémona. Ambas as linhas entram em funcionamento em 2024.

A grande vantagem competitiva do metroBus é a rapidez e o fator fiabilidade no cumprimento escrupuloso de horários. A ligação Boavista – Império vai demorar apenas 12 minutos e a viagem entre a Boavista e a Anémona terá uma duração de 17 minutos. Tempos de viagens muitíssimo vantajosos na comparação com outras alternativas e especialmente com o automóvel.

A ligação da Boavista à Foz, ao longo das avenidas da Boavista e do Marechal Gomes da Costa, perfaz um traçado de exploração de oito quilómetros (quatro em cada sentido). O serviço conta com sete novas paragens de superfície: Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império. Para além destas, a ligação a Matosinhos, com um total de doze quilómetros, inclui ainda as estações de Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo (Praça de Gonçalves Zarco) e Anémona (Praça Cidade do Salvador), em Matosinhos.

Todas elas vão dispor de cobertura, máquinas de venda de títulos, validadores, câmaras de videovigilância e sistema de informação ao público – nomeadamente painéis eletrónicos e informação sonora. A localização das estações encontra-se sempre ao centro da via.

Na Avenida da Boavista, o metroBus circulará em canal central exclusivo, ao passo que na Marechal utilizará sempre a faixa de rodagem da esquerda, em ambos os sentidos, partilhando-a com os outros modos. O corredor central vai permanecer arborizado e intacto. As três estações da Avenida Marechal Gomes da Costa vão ser desenhadas pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira. Ao longo de qualquer destas duas importantes artérias, o metroBus virá substituir o serviço de autocarros da STCP. Estes passarão a realizar a ligação entre estas vias e outros pontos da cidade.

As obras de construção das linhas do metroBus arrancam em primeiro lugar na Avenida da Boavista, seguindo depois para a Marechal Gomes da Costa e, mais adiante, em direção a Matosinhos.

Na Boavista, está assegurada ao longo de toda a obra a manutenção de duas vias de circulação em cada sentido. Os trabalhos iniciais vão ocupar o corredor central (e todo o corredor bus), para o qual será depois transferido o trânsito automóvel. Nesta altura, a empreitada vai desenvolver-se, por troços, ao longo do lado Sul da Avenida, entre os passeios e o centro. Numa segunda fase, a empreitada é transferida para o lado Norte, nos mesmos moldes. Em qualquer altura, estão permanentemente garantidos os acessos a casas, garagens e estabelecimentos, bem como a circulação de e para as ruas perpendiculares à Avenida da Boavista.

A obra da linha Boavista-Império está a cargo do consórcio formado pela ACA e pela Alves Ribeiro, duas empresas portuguesas que venceram o concurso público internacional promovido pela Metro do Porto, e realiza-se todos os dias úteis, tendencialmente, entre as 8H00 e as 20H00.

A duração total das obras para o conjunto das duas linhas do metroBus é de 18 meses.

Consulte AQUI os desvios de trânsito nas zonas de intervenção.

Apresentação metroBus