RBTRIBUNA em Labruja, na secular Romaria do Senhor do Socorro) Capítulo I : localização



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tribuna

Con datos de la Junta de Freguesia de Labruja y Câmara Municipal Ponte de Lima
Fotos : ARAÚJO MACEIRA
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Labruja, término municipal de Ponte de Lima, pero lugar escondido al pie de las montañas. 
O vas desde Ponte de Lima por carretera que luego has de dejar a la izquierda por otra en dirección a Calheiros y finalmente para meterte por un laberinto de carreteras muy estrechas hasta llegar al Santuario; o vas desde Valença do Minho por la vieja carretera por el monte hacia Ponte de Lima y a medio camino, al llegar al alto desde el que, en la lejanía se vislumbra el valle de Ponte de Lima, tomas una desviación con el indicador de Santuario de Nosso Senhor do Socorro, a donde irás a través de una carretera muy estrecha, descendiendo desde el alto hasta las cercanías del valle, donde se halla Labruja y su Santuario do Senhor do Socorro.


¿Qué hay allí, qué aspecto tiene el lugar...?. Eso es lo que vamos a ver en el primero de 4 reportajes que elaboramos este domingo, en el día final de la Romería del Senhor do Socorro, en Labruja, año de 2023. Con esto que sigue nos hallamos en Labruja, en los alrededores y en el Santuario, dos horas antes de la solemne procesión...

Freguesia do municipio de Ponte de Lima, com uma área de 16,73 km² e 439 habitantes.
A freguesia de Labruja situa-se na serra com o mesmo nome, onde encontramos esplêndidas belezas ribeirinhas e uma riqueza patrimonial, destacando-se o Santuário do Senhor do Socorro, impressionante templo barroco.
O território desta freguesia é atravessado pela Via Romana XIX e pelo em grande parte coincidente Caminho Português de Santiago, destacando-se nesta via a Ponte do Arco, sobre o rio Labruja, e a Cruz dos Franceses.
Coordenadas: 41° 41' 55.9"N | 8° 31' 27.3"W















































O Santuário do Senhor do Socorro, foco de uma afamada romaria, possui um conjunto arquitectónico que exprime o gosto cenográfico que no século XVIII caracterizou tal género de edificações. A data de 1773 inscrita na portada oferece-nos um elemento cronológico a ter em conta, relativo à época principal da construção do templo. Mas as obras continuaram, sem dúvida, por bastantes anos mais sobretudo no exterior do santuário. O amplo adro fronteiro à igreja, murado a toda a volta, apresenta uma entrada de certa ênfase, dominada por larga escadaria precedida de estátuas de anjos tocando trombetas. Varandas de balaústres, animadas por fogaréus, acompanham o lanço dos degraus. E nos muros que ladeiam a escadaria dispõem-se, em linha, estátuas alegóricas de pedra, entremeadas de vasos e fogaréus.
Ao fundo do adro ergue-se a fachada nobre da igreja, com as suas duas torres flanqueando o corpo central, no qual se desenha a cornija pontiaguda do rococó. Sob a cornija ficam as armas reais; e logo abaixo delas, por cima do pórtico do templo, rasga-se uma janela com balcão, acolitada pelas estátuas de S. Pedro e, presumivelmente, do papa Clemente XIV, em nichos.
Na igreja há talha “rocaille” do último quartel de Setecentos (nos retábulos da capela-mor, púlpitos, sanefas e grade do coro) e bem assim talha neoclássica (no sanefão do arco triunfal e no trono do retábulo-mor). Trata-se, de resto, de um templo muito simples, de uma única nave, ainda que a capela -mor possua uma pequena cúpula e lanternim. A construção actual teve uma outra a antecedê-la, donde procedem até algumas das interessantes tábuas votivas, dos séculos XVIII e XIX, que hoje vemos penduradas nas paredes.
Também se encontra na nave um projecto, aguarelado, de uma reforma do santuário, apresentado em 1854 por António Augusto Pereira, “condutor de trabalhos da Direcção de Obras Públicas de Braga”. Sem originalidade, o estudo inspira-se no escadório do Bom Jesus de Braga e na igreja do Hospital de S. Marcos, na mesma cidade.
No exterior, atrás do santuário, estão a Casa da Mesa da Irmandade e o edifício dos quartéis dos romeiros que se dirigiam a Santiago de Compostela pois como se sabe Labruja está, desde sempre, no roteiro dos Caminhos de Santiago. Junto da última construção começa um escadório de vários lanços e patamares, neoclássico, que vai terminar num terreiro situado sobre uma colina. Na fachada desse escadório, dentro de uma espécie de gruta (datada de 1893), observa-se uma monumental escultura de Abel, de pedra, em que a bíblica personagem aparece coberta de peles e encostada a uma enorme maça.
Fora do recinto murado do santuário, no caminho que o contorna, restam ainda sete fornos em pedra, alguns já arruinados, onde os peregrinos de outrora assavam os tradicionais cabritos.

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