Durante muchos años, la Linha da Beira Alta era la que unía Figueira da Foz con la frontera de Vilar Formoso. Luego, la cosa quedó en los 193 kms actuales de un ramal ferroviario que arranca un poco antes de llegar a Coimbra y que va subiendo por las tierras del Dão e Lafões, serranías de Guarda y ya la raia con España...   En cuanto a este hermoso cartel, digamos que es el titulado "Linha da Beira Alta da Figueira da Foz a Vilar Formoso, durante 110 anos!" - Registo de domínio público. Autor : Litografia Nacional - Porto, Maria Alice; BAPTISTA, Tiago (2010). Os Cartazes na Primeira República, Álbuns da República, Lisboa, Portugal: Tinta da China, pp. 160 ISBN : 978-989-671-035-4 .




En una sorprendente manifestación, sin concretar detalles, el Ministerio portugués de infraestructuras y transportes ha venido a anunciar que parte de la reconstruida línea ferroviaria de la Beira Alta (que da acceso desde la zona portuguesa de Coimbra hasta Guarda y Vilar Formoso para entrar a España) será puesta en servicio en el próximo mes de Noviembre. Se trata, sin duda, de apaciguar los ánimos de esas zonas que han sufrido con las obras un enorme retraso, sobre el tiempo anunciado. Con todo, solamente se abrirá un trozo de la regenerada línea. El resto, ya veremos cuando...

Las obras en tramos ferroviarios a mejorar, en Portugal, suelen durar una eternidad sobre los plazos inicialmente previstos, cabe también recordar... La línea del Oeste (de Lisboa a Caldas da Rainha) también está sumida en un caos parecido al que sufre la línea de la Beira Alta... Y la electrificación de la línea costera, en El Algarve, es otra calamidad de obra que viaja sobre el caballo del malo de tanta lentitud con que se realiza...

A novidade foi conhecida esta terça-feira : ao fim de 31 meses completamente encerrada, Linha da Beira Alta reabre parcialmente em novembro. Contrariando a estimativa inicial, corredor ferroviário não reiniciou a operação 9 meses após o encerramento. Em novembro, reabre finalmente um primeiro troço da via, que está sem comboios desde abril de 2022... anunciaba la agencia Lusa y el jornal Eco.

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, anunciou que em novembro será reaberto um primeiro troço da Linha da Beira Alta, que se encontra encerrada desde abril de 2022 devido a obras de modernização. Ao intervir numa sessão na Câmara de São João da Pesqueira, no distrito de Viseu, Miguel Pinto Luz avançou que um segundo troço será reaberto em dezembro e, “até março do próximo ano, os 200 quilómetros da linha estarão reabertos”.
A renovação integral da Linha da Beira Alta (193 quilómetros entre Pampilhosa e Vilar Formoso) é considerada uma das obras fundamentais do Corredor Internacional Norte e tem como objetivo permitir uma ligação ferroviária mais segura e rápida entre o centro e o norte do país e a fronteira com Espanha. “Há um miolo de Portugal que tem sido esquecido. Este Governo tem uma consciência muito clara disso”, afirmou o ministro. O governante frisou que a zona do país a sul do Douro e a norte do Tejo “precisa de investimento” e deu como exemplo o Itinerário Principal 3, entre Viseu e Coimbra, e “muitas linhas estruturantes”. “É fundamental para alimentar este interior, este miolo esquecido que tanto dá ao país”, acrescentou.
No dia 19 de abril de 2022, quando a Linha da Beira Alta foi cortada, a Infraestruturas de Portugal (IP) estimou que assim se mantivesse por um período de nove meses. Nesse dia, a IP garantiu que, no início de 2023, os utilizadores da Linha da Beira Alta já teriam “um serviço de transporte ferroviário de maior qualidade, conforto, segurança e ambientalmente sustentável”.
Em maio de 2023, no final de uma visita a um troço da obra entre Mangualde e Celorico da Beira, a IP anunciou nova data para a reabertura — 12 de novembro desse ano — que também não se concretizou.
“Estamos a fazer um esforço imenso em termos das nossas equipas e das equipas das quatro empreitadas que estão a correr. Estamos, de facto, comprometidos em reabrir a linha no dia 12 de novembro”, disse na altura o vice-presidente da IP, lembrando que a obra representa “um investimento de praticamente 600 milhões de euros, integrado no programa Ferrovia 2020”.
Em novembro de 2023, quando questionada pela agência Lusa, a IP disse prever que a reabertura da linha à exploração (com catenária em funcionamento) ocorresse até ao final do primeiro semestre de 2024. A IP negou que o não cumprimento da data fosse um “novo atraso”, argumentando que o que se verificava era “uma continuidade dos constrangimentos, nomeadamente a falta de capacidade do mercado da construção (subempreiteiros, materiais, equipamentos e mão de obra) resultante da atual conjuntura mundial, bem como do período de forte investimento” que o país atravessava. “A este complexo cenário juntou-se o furto generalizado de catenária (fio de contacto e ‘feeder’ em cobre)”, acrescentou, na altura.