Ya días atrás, el ingeniero portugués Paulo Tomé, tanto en sus redes sociales, como aquí en la TRIBUNA da TAUROMAQUIA reflejó una situación de evidente hipocresía, respecto a la conducta de ciertos grupos portugueses "anti parques solares"... Hoy, Paulo Tomé ha vuelto a insistir para dejar claro, muy claro todo... en este asunto que afecta a las tierras portuguesas de la zona fronteriza con la provincia de Cáceres


Os atuais "Anti Parques Solares" — ou, para ser mais preciso, os hipócritas de serviço — repetem à exaustão que o Projeto Sophia e o Projecto previsto para o Couto do Carrinho, estão “dentro do Parque Natural do Tejo Internacional”.
É falso. É mentira. E eles sabem que é mentira.
E volto a reforçar o que já afirmei inúmeras vezes :
Quando Espanha construiu, em 2022, um mega parque solar a apenas 1,5 km do rio Tejo — sim, a 1,5 km do Parque Natural — alterando profundamente a paisagem da Freguesia do Rosmaninhal, onde estavam estes indignados tão zelosos?
Onde estavam os defensores de ocasião, tão preocupados agora com “paisagem”, “ambiente” e “território”?
A Freguesia do Rosmaninhal não pertence também ao concelho de Idanha?
Porquê este silêncio ensurdecedor em 2022 e este alvoroço repentino em 2025?
Porquê esta súbita preocupação com projetos que se situam a 30 km do rio, quando ficaram calados perante um parque espanhol praticamente encostado ao Tejo e que alterou a Paisagem do Rosmaninhal, Freguesia do Concelho?
O que realmente vos motiva?
Porque não é, certamente, a defesa da natureza.
Nem do concelho.
Nem das populações.
É hipocrisia pura.
Eu mantenho a mesma posição desde sempre: sou e continuarei a ser contra estas mega construções.
A diferença é que, quando em 2022 alertei para o que Espanha estava a fazer, todos os que agora rasgam as vestes estavam desaparecidos.
E essa é a verdadeira questão.
Não é o ambiente.
Não é o Tejo.
Não é o Parque Natural.
É a conveniente indignação seletiva, sempre pronta quando dá jeito, sempre ausente quando é preciso coragem.

Engenheiro PAULO TOMÉ.