Sexta-feira, Viernes Santo de 2023. Braga está atiborrada de visitantes. Una unidad móvil de la RTP transmite en directo en diversos momentos del día, desde la Avenida Central. Luego, por la tarde noche, otras televisiones, estas más locales, también se posicionan en el recorrido de la procesión del Santo Entierro, que será por la noche. A través de Internet, las televisiones del Diario do Minho, o la llamada "Mais Algarve" retransmiten en directo, durante 90 minutos nada menos, el paso del cortejo procesional, el último de los varios de la Semana Santa de Braga 2023. Queda la procesión -en el interior de la Catedral- para celebrar la Resurrección, con toda la solemnidad del rito bracarense, pero estos son ya otros lópeces...

Hay oscuridad, no total pero casi, llegada la noche en las calles del centro de Braga por donde va a discurrir la solemne procesión del Viernes Santo. Han tapado con velos las farolas del alumbrado público, de modo que el ambiente en el recorrido es casi a oscuras. Los fotógrafos han de usar el flash, no les va a quedar otra; las televisiones, con enormes antorchas de alumbrado, tratan de componer un fragmento iluminado por donde van pasando los integrantes del enorme cortejo procesional, de modo que aquello pueda retransmitirse...

La procesión se pone en marcha. Tarda una hora larga en pasar toda, enterita, por delante de cualquier punto de observación que se tenga por los miles y miles de espectadores presentes. Impresiona el ambiente. Impresiona el contenido de la procesión... Solo 3 imágenes : la cruz enorme, vacía; el cuerpo de Jesús Nuestro Señor, transportado en hombros camino del sepulcro; detrás, su madre, la Virgen, sola... El resto son cientos y cientos de figurantes desfilando, que simbolizan personajes y momentos históricos y sagrados; también las representaciones de hermandades y colectivos varios... pero los pendones, los estandartes, los gallardetes, los distintivos, van todos no erguidos, sino acostados y arrastrados por el suelo, enlutados... en señal de duelo, porque el Señor ha muerto y va camino su cuerpo del Santo Sepulcro. 

Silencio total en muchos metros y metros de procesión sin más, de rostros solemnes, compungidos. Solo suena la música de la banda de Cabreiros, en solemnes marchas procesionales de vez en cuando, alternadas con espacios de silencio. El resto es el ruido del arrastrar estandartes y banderas por los suelos. O del desfilar de los cuerpos de los bomberos sapadores y voluntarios de Braga, o los militares que dan escolta al Santísimo Sacramento que porta el Arzobispo de Braga bajo palio y debidamente paramentado. Si impresiona la procesión del Jueves Santo con los farricocos, sus matracas, los fuegos, las reminiscencias de siglos lejanos... el rigor tremendo de la procesión mortuoria del Viernes Santo, no le va a la zaga.

Araújo Maceira hizo fotos en el curso de este desfile de Braga, este Viernes Santo de 2023 y ahora, con mucho gusto de las ofrecemos de seguido...

Procissão do Enterro do Senhor
7 de abril, sexta-feira Santa, 21h30 | Início e final na Sé Catedral

A Procissão do Enterro do Senhor é a mais imponente e solene manifestação pública da Semana Santa de Braga. Com origem nas práticas promovidas pela Irmandade de Santa Cruz a partir do século XVII, apenas se estabeleceu nas dinâmicas em 1933, na sequência da instituição da Comissão da Semana Santa ocorrida por ocasião do jubileu do Ano Santo da Redenção. Organizada conjuntamente pelo Cabido da Sé, Comissão da Semana Santa, Irmandade de Santa Cruz e Irmandade da Misericórdia, recorda a morte e a deposição de Jesus Cristo. Tal como um cortejo fúnebre, a procissão conduz uma urna com a imagem de Cristo morto, juntamente com o andor de Nossa Senhora da Soledade. Abre a procissão o andor “Consummatum Est”, numa versão contemporânea introduzida em 2017. Acompanham o percurso outras irmandades e corporações, os capitulares da Sé e autoridades civis e militares. Em sinal de luto, os participantes vão de cabeça coberta, ostentando um véu de luto. As matracas dos farricocos são silenciadas. As bandeiras e estandartes, com tarja de luto, arrastam-se pelo chão.

Itinerário seguido :
Sé > Rua D. Gonçalo Pereira > Largo de S. Paulo > Largo de Paulo Orósio > Rua do Alcaide > Campo de Santiago > Rua do Anjo > Rua de S. Marcos > Largo Barão de S. Martinho > Rua do Souto > Rua Dr. Justino Cruz > Rua Eça de Queirós > Praça Municipal > Rua da Misericórdia > Rua D. Diogo de Sousa > Arco da Porta Nova > Av. S. Miguel-o-Anjo > Rua D. Paio Mendes > Sé

Organização: Cabildo da Catedral, Comissão da Semana Santa, Irmandade da Misericórdia de Braga e Irmandade de Santa Cruz.


















































































¿Qué resta ahora de la Semana Santa de Braga 2023?

Ofício de Laudes (Sábado Santo)

8 de abril, Sábado Santo, 10h00 | Sé Catedral
Com alocução do Presidente.
Terminadas as Laudes os Capitulares presentes acolhem os penitentes que desejarem receber o Sacramento da Reconciliação (confissão).
Durante o dia, visita ao Santo Sepulcro (na capela de Nª Sra. do Sameiro, Sé Catedral) onde permanece a Sagrada Eucaristia.
À noite, também na Catedral, celebra-se a Vigília Pascal e procede-se à Procissão da Ressurreição.


Vigília Pascal e Procissão da Ressurreição

8 de abril, sábado Santo, 21h00 | Sé Catedral
Para a Vigília Pascal convergem todas as celebrações da Semana Santa e mesmo de todo o Ano Litúrgico. Lembrando a grande noite de vigília do povo hebreu no Egipto, aguardando a hora da libertação (Ex 12), nela celebram os cristãos a sua própria redenção pelo mistério da Ressurreição de Cristo. Por ela se realiza a grande Páscoa ou Passagem da morte para a vida ou do estado de perdição para o estado de salvação. É a vitória final de Deus, em Cristo, sobre o pecado, o mal e a própria morte. No plano espiritual, os cristãos apropriam-se da graça desta passagem pelo Batismo. Por isso, a liturgia batismal tem aqui um lugar de destaque.
A Vigília Pascal — chamada por Santo Agostinho «a mãe de todas as Vigílias» — é uma soleníssima celebração, muito rica de simbolismo global e de símbolos particulares: as trevas, a luz, a água, o círio pascal, a cor alegre dos paramentos, a explosão de som e luz.

Integra quatro partes e conclui com a Procissão da Ressurreição:

1ª Parte
Liturgia da Luz

Com Cristo ressuscitado, a Luz brilhou nas trevas. O círio pascal, que O simboliza, é benzido, conduzido em procissão e colocado diante da assembleia. Os participantes são convidados a terem nas mãos velas acesas, imitando aqueles servos de que fala o Evangelho (Lc 12, 35-37), os quais esperam, vigilantes, o seu Senhor que os fará sentar à sua mesa. Esta parte termina com o canto do Precónio (Pregão), anunciando solenemente a vitória de Cristo.

2ª Parte
Liturgia da Palavra

Narram-se os gestos maravilhosos de Deus na história da salvação, desde a Criação do mundo até ao grande gesto da «Nova Criação» pela ressurreição de Cristo, início e primícias de um mundo novo. As leituras são intercaladas por aclamações, a última das quais é o canto do Aleluia pascal. Ao cântico de Glória, a Catedral escurecida torna-se, de repente, uma explosão de luz.

3ª Parte
Liturgia Batismal

Invocam-se os santos, com o canto da Ladainha. Benze-se a água do Batismo, que é levada em procissão. Asperge-se o povo. Renovam-se as promessas do Batismo. Se há batizandos, é-lhes ministrado este Sacramento.

4ª Parte
Liturgia Eucarística

Celebração festiva da primeira Missa da Páscoa.
No final da Missa, o Santíssimo Sacramento, que estivera encerrado na urna com um manto negro, é colocado na custódia e trazido para o altar-mor. Organiza-se a Procissão da Ressurreição, própria do Rito Bracarense, pelas naves da Catedral. De novo no altar-mor, Cristo vivo na Hóstia branca abençoa todos os fiéis, que dele se despedem ouvindo e cantando o Regina Coeli, laetare (Rainha dos Céus, alegrai-vos), em modo de parabéns àquela que de Senhora das Dores se transformou em Senhora da Alegria.


Missa Solene do Domingo de Páscoa

9 de abril, domingo de Páscoa, 11h30 | Sé Catedral
Todo o Domingo é um dia pascal, porque simboliza e evoca, no ritmo cristão das semanas, o primeiro dia do mundo novo inaugurado com a Ressurreição de Cristo. O Domingo de Páscoa é, nesse sentido, o paradigma de todos os domingos. Por isso proclama a Liturgia: — «Este é o dia que o Senhor fez! Exultemos e cantemos de alegria!» Por isso também, nele, a Igreja celebra com especial solenidade a Eucaristia, memorial que recorda aquele mistério.