O preço a pagar...

Por Manuel Peralta Godinho e Cunha
Com a necessidade de se encerrarem as centrais a carvão em todo o mundo, bem como as centrais nucleares, para preservação do ambiente e como a sua substituição por energia eólica e energia solar ainda são muito insuficientes e a energia hidroeléctrica também não é suficiente, provavelmente será a utilização do gás natural decisiva para as indústrias, o comércio, os serviços públicos, as famílias, etc.
Como a utilização dos derivados de petróleo para movimentar as centrais térmicas também está posta de parte, parece ser muito provável o aumento de preço do gás natural e da energia eléctrica face à enorme procura, tanto mais porque os governos dos países dizem não poder baixar os elevadíssimos impostos sobre a viaturas e os combustíveis para compensar os custos das enormes subidas dos preços desses produtos.
Como a utilização normal do hidrogénio nos motores dos automóveis parece ainda estar distante e inexistente uma rede de produção e abastecimento deste produto e as baterias para este tipo de automóveis serem muito dispendiosas, esta tecnologia não será uma alternativa imediata.
Sendo a produção hidroeléctrica também insuficiente para o consumo em geral e bem cara para o carregamento das baterias dos carros eléctricos, talvez haja necessidade dos transportes terrestres voltarem a ser hipomóveis, porque nem tudo pode ser resolvido com bicicletas e trotinetas.
Ou haverá outra solução?
Manuel Peralta Godinho e Cunha
Out. 2021